segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Tempos contados...
sábado, 8 de agosto de 2009
Fluir-se e ir-se ir-se ir-se...
Mais um mês, já perdi as contas, porque nem paro pra contar.
Mais um mês de amor eterno, que chuta as barreiras pra fora do eu e do nós.
Mais um mês que te amo e reforço o amar, por ti
minha vida
quero transgredir-te.
Estátua de mármore aceso que brilha e me esquenta no sono doce, teu lado.
Me denota, me derrota no cansaço de febres-sussurros.
Nas areias, de praias, desertos, poeira , de quartos, inteiros, metades, laranjas, pedaços, desejos, infinitos de flores que vibram.
Sem monotonia, disparando forçado rumo a mim, ao meu tu. Te pertence, te pertenço.
Me entende? É difícil entender a si próprio, já que somos um só.
Minha vida, tua, eu, você, nós, sem erros, no acerto diário de falhar.
Feridas da dura vida que são lambidas pelo cachorro fofinho e carinhoso que é nosso amor.
Ele pula, tudo supera, brinca, distrai. Ajuda a ir levando, te amando, esse fofão.
Não tem nome, nem canção. Sei o porquê. É singular.
Não tô doida, embora pareça. Minha loucura é de você, não de escrever. As letrinhas me embaralham e eu desconto, na mesma moeda, de cara limpa e com a coroa de princesa que me deu a me escolher pra ti.
Formando os meus versos, minhas linhas, apertadas pra dizer que eu te amo sem fronteiras, porque a vida contigo é mais do que eu posso explicar.
Nem junções de signos lingüísticos, de formas, imagens, fotografias, complexos infográficos ou simplesmente tabelas seriam capazes de traduzir.
Amor. Figurado na vertente de uma curva louca do ônibus deserto, vigente na incessante ventania da noite. E eu, cansada da vida, do dia, me aconchego no teu ombro, de cheiro, te cheiro, adormeço. Sonhos.
Lindos.
Me vigoram sanções subliminares.
Quero-te sem constrangimentos para formarmos um todo de iguais sentidos que apenas nós podemos formar.
Me largando, seria homicida, suicida, já que mataria o nós, o sentir de vibrantes intenções, um pra sempre que só tem constituições quando a distância se faz pequena na nossa infinidade desregrada. Espero desde já o sempre e sei que como ele não avisa quando aparece, querer e aproveitar no hoje e no ontem, porque o sempre é o agora.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Encantos de um namorimento – os convívios com fosfurina
Te amo, mesmo que a gramática inverta as coisas. S2
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sábado, 30 de maio de 2009
Brainstorming...
A boca
É o portal de entrada e saída de códigos, signos e linguagens. É fala, comida, beijo, respirar. Energias vem, energias vão. Positivas e negativas. E só há de se guardar o sorriso. O beijo sai da boca.Os dois sentimentos se encontram. Nela a gente sorve a saliva do amor do outro. Engole a dor do amor do outro. Mastiga o outro. É rosa, é vermelha, é doce, de sal, fina, de carne. Aglutina intensidade. Sensorial, vertente, ponto de encontro, choque, afeto. Abre para ...
O Beijo
Encontro. Duas bocas, um sentimento. É aquela expressão pura. A vontade externada do amor que se materializa. É o impulso constante. Satisfação de um desejo. Varia. Pode ser rosa, azul, amarelo, negro. Depende. De estado de espírito, graças, sentir. É ponte. É saudade. É despedida. Antes, durante ou depois. Mas sempre é complemento. É abstração material. Concretiza-se em...
Amar
Imaginar e não conseguir. Talvez essa seja a premissa do amor. O impensável. Vitória na doma do arisco emaranhado de músculos e veias que teima em bater forte e fazer as mãos soarem feito iceberg com o Aquecimento Global. Não preserva. Só quando já passou a prazo de validade. É emocionar-se pela qualidade quantitativa dos deslumbramentos sucessivos em tempos recorrentes, diversos e difusos. Grande chiclete mascado pela dupla implicada. Os movimentos decidem se de lá sai uma massa sem cor rumo ao lixo diário ou um bela e grande bola. Que estoura cinco minutos depois. Na melhor das hipóteses.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Minha presença humana na tua presença sublime, endeusada
Doces, picantes, verdadeiras. Tuas caricias me instigam a buscar o sentido, o omisso, o lunar. Minha alma, de crateras abertas pela vida, que mesmo ainda curta, mostra seu rastro reprimido. Esboços de felicidades interrompidas, parecem ter se juntado pra te trazer, louvante, para mim. Intrépido, sangrento. Do sangue da existência, da lamúria aborrecida dos dias de felicidade. Estímulos palpitam fervilhantes impulsores, orgasmicos. Estrelas fulgurantes, mas não como no hino. Tuas caricias. Não são falsas. São heróicas. Elas são você. Minhas gotículas de alegria ou de suor, que escorrem das veias do meu ego. Ele semi-poliglota, de cultura engalfinhada, segue a sina estendida ao seu lado. Recusa-se ao caminho oferecido. Se move, e treme, teme, segue
Me faz. Fazemos o todo do infinito. Loucuras, pendências, não pagamos. Esqueço que o ar vem reprimido. Respiro teu sorriso. Tua pele se aglutina em meu corpo, como partículas fagocitam as moléculas. Recorro a ruídos infindáveis. Te mostro toda dor que não passa. Não quer. Não quero. Te quero. Mais. E mais. E... mais. Vestido com meu rosto espalmado, teu ar me cobre, com os teus cabelos. Me volto as verdade indeclamáveis. Prefiro as caricias. Misturas generalistas, absurdas e possíveis. Inesquecíveis.
É quando te amo mais que as letras dos livros já escritos, no tempo antigo, na glória nova, nos recados do mundo. A areia é mensurável como o meu gostar de certeza. Ela me cai, como que querendo brincar. Já me apoderei. Não há dúvidas. Te amo e ninguém deve, pode ou via contestar. Não se contesta o incontestável, o legitimo, a presença humana, que louca esbarra numa outra presença humana, para findar num principio. O fim não chega pra quilo que está apenas começando. Porque fazemos o sempre a cada dia na imobilidade do lugar móvel, que é o amor.
domingo, 10 de maio de 2009
Posso ser o que for (preciso)
A perder de vista, hão de me encontrar. Em campos áridos, cerrados suntuosos. Num olhar perdido, atropelado na pista, por carros em panning . Na negra volante de um pensamento. No espelho da luz dos cabelos de um vulto. Na maçã mordida. No inseto que corre. Eu sou tua irmã, tua vida, tua lama. Teu próximo. Teu passado. Posso ser teu futuro, em brisa ou tempestades. Posso ser teu amigo ou tua comida. Eu cubro, desnudo. Não sou de plástico, nem sou de ferro. Sou toda a beleza de uma manhã oculta. A feiúra da ferida aberta. A verdade nos lábios do nada. Não sou santa, nem sou louca. Sou única. Plena. Não sou puta, nem sou bicho. Não sou Maria, mas tenho fibras. Posso ser o que for preciso. Sou animal com olhos de amor em brasas. Aquilo que sente. Ser, máquina, momento. Mulher, explosão, ventania.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Pra mim: paixão
Por Sâmila Braga
Sentir-te-ei na brandura das sensações provocadas,
mo sublime toque sensual...
Teus afagos, carícias a muito desejadas,
me ingressam em viagem solene, sem igual...
Nocivas ternuras, milimétricas evocadas,
produzem murmúrios ofegantes, em emprego usual...
Loucuras mansas, turvas, encharcadas...
de amor sem fé, prazer descomunal....
Possuo-te tão pouco em momentos congelados
de lamúria evasiva, de glórias, torpor irreal.
Tua presença de amores em demasia ampliados,
inflamam minha pele, num calor vital.
O risco consome as vidas deflagradas,
Em tamanha ostentação de poder imperial...
Temer-lhe me traria frias madrugadas,
aproveitá-lo-ei num deleite brutal!
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