sábado, 8 de agosto de 2009

Fluir-se e ir-se ir-se ir-se...


Mais um mês, já perdi as contas, porque nem paro pra contar.
Mais um mês de amor eterno, que chuta as barreiras pra fora do eu e do nós.
Mais um mês que te amo e reforço o amar, por ti
minha vida
quero transgredir-te.
Estátua de mármore aceso que brilha e me esquenta no sono doce, teu lado.
Me denota, me derrota no cansaço de febres-sussurros.
Nas areias, de praias, desertos, poeira , de quartos, inteiros, metades, laranjas, pedaços, desejos, infinitos de flores que vibram.
Sem monotonia, disparando forçado rumo a mim, ao meu tu. Te pertence, te pertenço.
Me entende? É difícil entender a si próprio, já que somos um só.
Minha vida, tua, eu, você, nós, sem erros, no acerto diário de falhar.
Feridas da dura vida que são lambidas pelo cachorro fofinho e carinhoso que é nosso amor.
Ele pula, tudo supera, brinca, distrai. Ajuda a ir levando, te amando, esse fofão.
Não tem nome, nem canção. Sei o porquê. É singular.
Não tô doida, embora pareça. Minha loucura é de você, não de escrever. As letrinhas me embaralham e eu desconto, na mesma moeda, de cara limpa e com a coroa de princesa que me deu a me escolher pra ti.
Formando os meus versos, minhas linhas, apertadas pra dizer que eu te amo sem fronteiras, porque a vida contigo é mais do que eu posso explicar.
Nem junções de signos lingüísticos, de formas, imagens, fotografias, complexos infográficos ou simplesmente tabelas seriam capazes de traduzir.
Amor. Figurado na vertente de uma curva louca do ônibus deserto, vigente na incessante ventania da noite. E eu, cansada da vida, do dia, me aconchego no teu ombro, de cheiro, te cheiro, adormeço. Sonhos.
Lindos.
Me vigoram sanções subliminares.
Quero-te sem constrangimentos para formarmos um todo de iguais sentidos que apenas nós podemos formar.
Me largando, seria homicida, suicida, já que mataria o nós, o sentir de vibrantes intenções, um pra sempre que só tem constituições quando a distância se faz pequena na nossa infinidade desregrada. Espero desde já o sempre e sei que como ele não avisa quando aparece, querer e aproveitar no hoje e no ontem, porque o sempre é o agora.